sábado, 26 de julho de 2008

Comentário Ao Post Anterior:

PRIMEIRO:

Onde se lê:
"TGV não afectará mais de 30 habitações no concelho de Alcobaça garante o governo"

Deveria ler-se:
"TGV não derrubará mais de 30 habitações no concelho de Alcobaça garante o governo"

Porque o TGV afectará centenas ou até milhares no concelho.

SEGUNDO:

Pergunta:
Quantas habitações ficarão a 50, 100, 150 e 200 metros da linha?

Qual a quantidade de cidadãos que moram nessas habitações?

Quantas estradas/caminhos ficarão cortados e sem alternativa?

Onde estão estes números, alguém já os viu?

TERCEIRO:

"A tutela garante que edificações afectadas, e “correspondentes expropriações serão objecto de pagamento de justa indemnização, a fixar de forma a compensar o prejuízo do expropriado”, de acordo com o Código das Expropriações.“ "

Comentário:
Ao menos isso! ou será que nem uma lei que a Républica criou era para cumprir?

TGV não afectará mais de 30 habitações no concelho de Alcobaça garante o governo

O Ministério das Obras Públicas garantiu que a linha de Alta Velocidade não vai afectar “mais de 30 habitações”, no concelho de Alcobaça, mas os peticionários continuam “a achar que são bastantes”.
A informação facultada pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) consta do relatório final da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações da Assembleia da República (AR) sobre a petição "TGV Serra dos Candeeiros – Não", que reuniu 5.041 assinaturas, e que a Agência Lusa teve acesso. Segundo o MOPTC, “ao contrário dos números que têm sido divulgados, no corredor aprovado pela Declaração de Impacte Ambiental e ambientalmente mais favorável, não serão afectadas mais de 30 habitações” no concelho de Alcobaça. As habitações afectadas situam-se nas Prazeres de Aljubarrota, 10 habitações, Benedita e Turquel, sete cada, São Vicente de Aljubarrota, quatro, Pataias e Évora de Alcobaça, com uma cada, de acordo com a informação do MOPTC, que refere que nas freguesias de Coz e Alpedriz não serão atingidas quaisquer habitações. A tutela garante que edificações afectadas, e “correspondentes expropriações serão objecto de pagamento de justa indemnização, a fixar de forma a compensar o prejuízo do expropriado”, de acordo com o Código das Expropriações.“ Mesmo que sejam trinta, continuo a achar que são bastantes”, disse hoje à Agência Lusa o primeiro signatário da petição Paulo Inácio, admitindo “alguma revisão no traçado”, mas reiterando que “o traçado a Este da Serra dos Candeeiros tem menos consequências ambientais, sociais e económicas e também possibilita uma paragem em Leiria, mas em vez de ser a Poente, a Nascente (Caranguejeira).”O MOPTC, que garante o restabelecimento das “vias de circulação que forem interrompidas pela linha de alta velocidade”, calculando em “cerca de 100 restabelecimentos” e “só para o concelho de Alcobaça, 24 restabelecimentos”. O primeiro signatário da petição adverte que “serão muito mais de 24 as vias interrompidas”, recordando que o TGV “atravessa todo o concelho”, em oito freguesias”, admitindo que “sejam apenas as estradas e não os caminhos das pessoas para as propriedades”. A tutela acrescenta que “a construção da Linha de Alta Velocidade irá contemplar várias soluções de engenharia destinadas a minimizar os seus impactes no território”, como “medidas de minimização do efeito de barreira, de atenuação do ruído, de protecção de espécies e ecossistemas, e de preservação do património”.

terça-feira, 8 de julho de 2008

A Verdade sobre a noite da "Metamorfose"......


Metamorfose: Processo biológico, que consiste na mudança da forma e estrutura de certos animais
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 5 de julho de 2008

Medina Carreira diz que TGV em Portugal é um enorme disparate

Medina Carreira aponta o dedo ao que considera «um enorme disparate» do Executivo: «o TGV em Portugal é uma tontice, um projecto dispensável», diz, em declarações à Agência Financeira.É que, diz quem sabe, «o TGV demora uma meia hora a embalar (ou seja, a atingir a velocidade cruzeiro) e, sempre que a linha não é relativamente recta, tem de desacelerar para uma velocidade semelhante à do comboio actual».
Por isso, «na ligação Lisboa-Porto, o caminho é todo aos "s", o comboio tem de reduzir velocidade frequentemente e só se ganha meia hora face à duração do percurso com o comboio actual. Endireitar o percurso implicaria um investimento tal, que não compensaria. Já no percurso Lisboa-Elvas, apesar de mais direito, e tendo em conta a curta distância, só se ganha uns 20 minutos», afirma ainda o ex-ministro das Finanças de Mário Soares.
Por isso mesmo, Medina Carreira diz que «não faz sentido um TGV em Portugal, vai endividar-nos inutilmente, não é para um país como o nosso, nem pela sua dimensão, nem pela sua riqueza».
O dinheiro, lembra, podia muito bem ser gasto em algo mais premente, como a reforma do Estado ou a sua informatização.

2005/07/14 - IN: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=560620&main_id

sexta-feira, 4 de julho de 2008

2º Queixa contra o traçado TGV - Alenquer/Ota/Pombal

Foi entregue por o grupo A.T.A.C. no dia 06-06-2008 na Procuradoria Geral da República uma 2º Queixa contra o traçado TGV Alenquer - Ota - Pombal. Queixa esta que é composta por 15 documentos e um CD. O assunto em causa tem a ver com a falta de transparência na escolha do traçado e o desrespeito pelo nosso Ambiente.