Manuela Ferreira Leite garantiu ontem que, se for eleita primeira-ministra, pára o TGV, por considerar que o País não tem forma de suportar os custos do projecto.
"Sendo Governo riscaria automaticamente o TGV. Tem custos de tal forma violentos que não são comportáveis com o nosso endividamento", afirmou a líder do PSD, em entrevista à RTP 1, tendo, aliás, reconhecido dúvidas quanto às contas apresentadas por José Sócrates: "Não estou certa de que a consolidação orçamental seja tão forte como o Governo diz." Mas, a confirmar-se, sublinhou, os impostos devem descer, a começar pelo IRS e pela taxa social única.
A líder do PSD admite que a taxa de desemprego poderá atingir os 10% este ano. "Se tal não acontecer, será devido a muito artifício por parte do Governo", disse.
Em ano de eleições, Manuela Ferreira Leite considera que Santana Lopes tem credibilidade para ser candidato à Câmara de Lisboa, mas não apoia o nome do ex-inspector da PJ Gonçalo Amaral para a Câmara de Olhão. Para a presidente do PSD, esta situação poderia "dar imagem de haver promiscuidade entre Política e Justiça".
Manuela Ferreira Leite aproveitou ainda para agradecer a Pedro Passos Coelho, ex-adversário nas directas do PSD, a "mobilização" que está a desenvolver como militante do partido. "Nunca me poderia sentir incomodada com a actuação de um militante activo, até agradeço e não o digo com ironia", frisou.
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