Para os militantes do PS da Margem Esquerda - Clube de Reflexão e Debate
Camaradas,
Não houve no interior do PS nem na Sociadade Portuguesa um amplo, aberto e esclarecedor debate sobre o problema da travessia ferroviária do Tejo. Com a decisão de ontem do Governo de construir a ponte para o Barreiro, há quem pense que este debate, que devia ter sido prévio, está encerrado, quando, na realidade, agora é que se vai desenvolver.
Considero, assim, bastante o portuno o debate promovido pela Margem Esquerda no próximo dia 10, às 21:00 horas, na Fundação Cidade de Lisboa – Campo Grande 380, a que procurarei estar presente.
Faço, no entanto, notar que para este debate só foram convidados para oradores (antes da decisão do governo e do parecer do LNEC) apoiantes da ponte para o Barreiro. Não é, assim, à partida, um debate equilibrado para a apresentação de outras opiniões, como o foram, por exemplo, o debate promovido pela Ordem dos Engenheiro no LNEC, em 12 de Fevereiro, e o debate na Sociedade de Geografia de Lisboa em 13 de Março ( dos 5 professores do Técnico que falaram neste encontro, só os dois defensores da ponte para o Barreiro foram convidados para oradores deste encontro da Margem Esquerda).
Sendo a situação a que é, muitos problemas relacionados com a ponte do Barreiro irão ser debatidos nos tempos mais próximo: encargos financeiros, relação benefício/custo, problemas ambientais, impacto visual, reais vantagens para a população do Barreiro, dificuldades da obra, inconvenientes para o trânsito e estacionamento em Lisboa, inconvenientes para a navegação do Tejo, assoreamentos no estuário, diminuição da possibilidade de usar o Mar da Palha para o estacionamente de grandes navios, incompatibilidades com o Aeroporto do Montijo, etc. etc.
Vários destes problemas só podem ser abordados por especialistas, mas há uma questão imediata que gostaria de ver abordada neste encontro da “Margem Esquerda” e que se traduz por uma pergunta: “E agora, por onde vai ser a futura entrada em Lisboa do TGV para o Porto?”. Espero que os especialistas convidados digam algo sobre o assunto.
Relacionada com ele enviei ao Ministro Mário Lino em que inclu-o uma carta enviada e 31 de Março para os jornais.
Agradeço a divulgação deste texto e espero que os membros da Margem Esquerda se interessem pelo assunto e haja possibilidade de falar dele no próximo dia 10.
Com as melhores saudações socialistas
António Brotas
Não houve no interior do PS nem na Sociadade Portuguesa um amplo, aberto e esclarecedor debate sobre o problema da travessia ferroviária do Tejo. Com a decisão de ontem do Governo de construir a ponte para o Barreiro, há quem pense que este debate, que devia ter sido prévio, está encerrado, quando, na realidade, agora é que se vai desenvolver.
Considero, assim, bastante o portuno o debate promovido pela Margem Esquerda no próximo dia 10, às 21:00 horas, na Fundação Cidade de Lisboa – Campo Grande 380, a que procurarei estar presente.
Faço, no entanto, notar que para este debate só foram convidados para oradores (antes da decisão do governo e do parecer do LNEC) apoiantes da ponte para o Barreiro. Não é, assim, à partida, um debate equilibrado para a apresentação de outras opiniões, como o foram, por exemplo, o debate promovido pela Ordem dos Engenheiro no LNEC, em 12 de Fevereiro, e o debate na Sociedade de Geografia de Lisboa em 13 de Março ( dos 5 professores do Técnico que falaram neste encontro, só os dois defensores da ponte para o Barreiro foram convidados para oradores deste encontro da Margem Esquerda).
Sendo a situação a que é, muitos problemas relacionados com a ponte do Barreiro irão ser debatidos nos tempos mais próximo: encargos financeiros, relação benefício/custo, problemas ambientais, impacto visual, reais vantagens para a população do Barreiro, dificuldades da obra, inconvenientes para o trânsito e estacionamento em Lisboa, inconvenientes para a navegação do Tejo, assoreamentos no estuário, diminuição da possibilidade de usar o Mar da Palha para o estacionamente de grandes navios, incompatibilidades com o Aeroporto do Montijo, etc. etc.
Vários destes problemas só podem ser abordados por especialistas, mas há uma questão imediata que gostaria de ver abordada neste encontro da “Margem Esquerda” e que se traduz por uma pergunta: “E agora, por onde vai ser a futura entrada em Lisboa do TGV para o Porto?”. Espero que os especialistas convidados digam algo sobre o assunto.
Relacionada com ele enviei ao Ministro Mário Lino em que inclu-o uma carta enviada e 31 de Março para os jornais.
Agradeço a divulgação deste texto e espero que os membros da Margem Esquerda se interessem pelo assunto e haja possibilidade de falar dele no próximo dia 10.
Com as melhores saudações socialistas
António Brotas
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