Sent: Thursday, December 18, 2008 2:46 PM
Subject: Sessão da ADFER a 18 de Dezembro, hoje às 18 e 15
18 de Dezembro
Subject: Sessão da ADFER a 18 de Dezembro, hoje às 18 e 15
18 de Dezembro
Caro Arménio Matias,
Hoje tenho de escolher entre ir à SGL ao encontro promovido pela ADFER sobre a futura estação central de Lisboa ou ao encontro promovido à mesma hora pelo António Costa para apresentar o seu programa para Lisboa.
Ao ler agora o convite da ADFER não posso, no entanto, deixar de lhe enviar desde já os seguintes comentários:
1- Houve, de facto, muitas pessoas que defenderam a estação central em Chelas/Olaias, mas nunca houve unanimidade sobre o assunto. A mim sempre me pareceu um erro e esta escolha é totalmente incompativel com a solução que me parece a melhor e incompativelmente mais barata a da travessia ser feita perto de Alverca.
2- Choca-me que não tenha sido convidado para orador deste encontro o Engenheiro Luis Cabral da Silva que é certamente a pessoa que tem o estudo mais elaborado da utilização da Gare do Oriente que com custos diminutos pode servir como estacão central ( e terminal) no caso da travessia ser feitra perto de Alverca.
3- De todas as soluções para a travessia ferroviária do Tejo a que me parece mais disparatada e a por liminarmente de lado é a proposta no PROTAML elaborado pela CROTLVT presidida pelo Eng. António Fonseca Ferreira. Nesta proposta os comboios vindos de Badajoz, por altura de Vendas Novas, infletiriam para Noroeste para ir atravessar o Tejo perto da Azambuja para irem à Ota donde viriam para Lisboa por um trajecto particularmente acidentado. Uma vez que o Eng. Fonseca Ferreira é um dos oradores do encontro de hoje conviria que ele precisasse melhor este trajecto que consta, penso não estar em êrro, no PROTAML elaborado sob sua responsabilidade.
4- Considero que só com os rendimentos da Arábia Saudita e com a Engenharia portuguesa a descer ao nivel Zero seria possivel aceitar a proposta da RAVE para o trajecto à saida de Lisboa da futura linha de bitola europeia para o Norte. Espero que a Ordem dos Engenheiros se venha a interessar por este assunto.
Vou tentar incluir neste email um parecer que enviei em carta registada e dentro do prazo ao Director Geral da Agência portuguesa do Ambiente sobre o primeiro troço do trajecto proposto pela RAVE.
5- Em qualquer caso, acho muito importante que a ADFER continue a promover este tipo de encontros, que contribuem para o esclarecimento destes assuntos, e para evitar que, sem a opinião pública se dar conta, se tomem decisões precipitadas e altíssimamente prejudiciais para o país.
Nada nos obriga a tomar decisões apressadas.Obras como a da travessia ferroviária do Tejo TTT e a da linha para o Norte precisam de dois ou três anos para serem estudadas sériamente. É isso que ainda não foi feito e é necessário fazer. Temos, entretanto, outras obras que podem ser feitas, sem comprometer o futuro do país, com custos acessíveis e com benefícios quase imediatos. É num calendário para estas obras que devemos procurar chegar a um acordo. Talvez seja mais facil do que parece.
Talvez nos encontremos daqui a duas horas . Até breve.
Hoje tenho de escolher entre ir à SGL ao encontro promovido pela ADFER sobre a futura estação central de Lisboa ou ao encontro promovido à mesma hora pelo António Costa para apresentar o seu programa para Lisboa.
Ao ler agora o convite da ADFER não posso, no entanto, deixar de lhe enviar desde já os seguintes comentários:
1- Houve, de facto, muitas pessoas que defenderam a estação central em Chelas/Olaias, mas nunca houve unanimidade sobre o assunto. A mim sempre me pareceu um erro e esta escolha é totalmente incompativel com a solução que me parece a melhor e incompativelmente mais barata a da travessia ser feita perto de Alverca.
2- Choca-me que não tenha sido convidado para orador deste encontro o Engenheiro Luis Cabral da Silva que é certamente a pessoa que tem o estudo mais elaborado da utilização da Gare do Oriente que com custos diminutos pode servir como estacão central ( e terminal) no caso da travessia ser feitra perto de Alverca.
3- De todas as soluções para a travessia ferroviária do Tejo a que me parece mais disparatada e a por liminarmente de lado é a proposta no PROTAML elaborado pela CROTLVT presidida pelo Eng. António Fonseca Ferreira. Nesta proposta os comboios vindos de Badajoz, por altura de Vendas Novas, infletiriam para Noroeste para ir atravessar o Tejo perto da Azambuja para irem à Ota donde viriam para Lisboa por um trajecto particularmente acidentado. Uma vez que o Eng. Fonseca Ferreira é um dos oradores do encontro de hoje conviria que ele precisasse melhor este trajecto que consta, penso não estar em êrro, no PROTAML elaborado sob sua responsabilidade.
4- Considero que só com os rendimentos da Arábia Saudita e com a Engenharia portuguesa a descer ao nivel Zero seria possivel aceitar a proposta da RAVE para o trajecto à saida de Lisboa da futura linha de bitola europeia para o Norte. Espero que a Ordem dos Engenheiros se venha a interessar por este assunto.
Vou tentar incluir neste email um parecer que enviei em carta registada e dentro do prazo ao Director Geral da Agência portuguesa do Ambiente sobre o primeiro troço do trajecto proposto pela RAVE.
5- Em qualquer caso, acho muito importante que a ADFER continue a promover este tipo de encontros, que contribuem para o esclarecimento destes assuntos, e para evitar que, sem a opinião pública se dar conta, se tomem decisões precipitadas e altíssimamente prejudiciais para o país.
Nada nos obriga a tomar decisões apressadas.Obras como a da travessia ferroviária do Tejo TTT e a da linha para o Norte precisam de dois ou três anos para serem estudadas sériamente. É isso que ainda não foi feito e é necessário fazer. Temos, entretanto, outras obras que podem ser feitas, sem comprometer o futuro do país, com custos acessíveis e com benefícios quase imediatos. É num calendário para estas obras que devemos procurar chegar a um acordo. Talvez seja mais facil do que parece.
Talvez nos encontremos daqui a duas horas . Até breve.
António Brotas
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