domingo, 24 de fevereiro de 2008
Reavaliação do aeroporto chega à travessia e ao TGV
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
RAVE Exerce Pressão sobre o Ministério do Ambiente
"Do ponto de vista da RAVE-Rede Ferroviária de Alta Velocidade, o TGV é um projecto extraordinariamente interessante para o País" e que foi concebido "de forma a que possa ser atractivo, pelo que os agentes do sector da Construção "devem preparar-se para responderem a este desafio", referiu Carlos Fernandes em entrevista ao "Jornal da Construção".Embora "as conversas que vamos mantendo com os players nacionais nos dêem uma ideia clara que o mercado está, de facto, a agrupar-se e a preparar-se para responder a este desafio", é preciso ter em conta que, "de certa forma, não tem havido muita experiência de construção ferroviária em larga escala nos últimos anos, pelo que é necessário algum trabalho de preparação", acrescentou. Já no que concerne ao modelo escolhido para a execução e desenvolvimento da rede, as PPP (Parcerias Público-Privadas), Carlos Fernandes considera que "a indústria portuguesa está claramente apta para reagir".
Os grandes objectivos da RAVE, a curto e médio prazos, são a definição dos traçados e a apresentação ao Ministério do Ambiente e ao Governo, respectivamente, dos estudos de impacte ambiental e do modelo de negócio, etapas estas que "estão, em grande parte, concluídas", referiu. Já foram, mesmo, submetidos ao Ministério do Ambiente "cerca de 300 km de traçado e decorreu recentemente o processo de consulta pública do primeiro troço, de 110 km, do eixo Lisboa-Porto". No que concerne ao eixo Lisboa-Madrid, e à excepção da ponte, "também ele está totalmente entregue na tutela do Ambiente, o que significa que esta parte do processo está a decorrer conforme o previsto", referiu o administrador da RAVE.Primeiro concurso em JunhoQuanto a concursos, "o definido no calendário passa pelo lançamento de um primeiro concurso para a ligação do Poceirão à fronteira com Espanha, em Junho de 2008, e de um segundo, que respeita ao restante traçado do eixo Lisboa-Madrid, ou seja, desde a capital até ao Poceirão, incluindo a nova travessia do Tejo, até ao final do próximo ano".Segundo Carlos Fernandes, e para que seja possível cumprir esta calendarização, "temos que concluir, quanto antes, os respectivos processos de avaliação ambiental e o modelo de negócio, para que o Governo os possa aprovar". Neste âmbito, "a RAVE está a desenvolver as especificações técnicas e de engenharia para os documentos de concurso, nomeadamente, as que os parceiros privados vão ser obrigados a cumprir", o que significa que "está tudo a correr de acordo com o calendário".A construção de uma rede ferroviária de alta velocidade representa um desafio mas, "em termos de engenharia e tendo em conta a capacidade nacional, não existe nenhum problema particularmente complicado de resolver", referiu.
Um dos maiores desafios será, provavelmente, a nova ponte sobre o Tejo, no corredor Chelas-Barreiro, "uma obra de engenharia marcante que, segundo o previsto, terá quatro linhas, duas para a alta velocidade e duas para a ferrovia convencional e que poderá ainda englobar o modo rodoviário, se o Governo assim o decidir".No que respeita à alta velocidade, a ponte servirá a ligação Lisboa-Madrid e, do lado convencional, "fechará o anel suburbano para a Margem Sul, nomeadamente, o Barreiro, Seixal e Setúbal, que ficará a cerca de 25 minutos de Lisboa, contra os 55 minutos actuais". De igual forma, salientou Carlos Fernandes, "a ligação de Lisboa ao Algarve, conjuntamente com o investimento que a Refer está a fazer nesta linha, será fortemente beneficiada, ao mesmo tempo que poderemos eliminar as restrições de capacidade de composições de mercadorias que existem actualmente na Ponte 25 de Abril".
Reflecções Sobre o TGV
1. A rede de caminhos-de-ferro em Portugal data da segunda metade do século XIX, e insere-se no planeamento das grandes vias de comunicação concebidas pelo pensamento de um grande ministro da monarquia, de seu nome António Maria Fontes Pereira de Melo. A sua evolução até hoje é conhecida, quer em termos de rede1, quer em termos de material circulante.
Mergulho Subterrâneo na nascente “Poço Suão Velho”
Mesmo tentando a desobstrução neste local, seria demasiado penoso, pelo simples facto de ter pouco mais do que 1m/1,5m de largura, noutros locais até bem menos, e a argila que ali se encontra, por causa da colmatação. Desobstruções tentadas em 1999 e 2000 no Poço Suão revelaram isso mesmo.
Obviamente que continuaremos a insistir na Nascente Poço Suão, onde retiramos perto de 4T de pedra em 4 dias de trabalhos de desobstrução.
Iremos tentar desobstruir o Algar do Louro mais a montante do Poço Suão Velho, a cerca de 1,5Km em linha recta, esta tem uma desobstrução a 80m de profundidade, a sua cota de entrada ainda não está estabelecida em relação à cota do espelho de água das nascentes, pelos nossos cálculos será de cerca de uns 100m de desnível o que pressupõem que a desobstrução do Algar do Louro venha a dar frutos. Assim o esperamos!O NEALC pretende fazer uma campanha de verão para a desobstrução do Algar do Louro, que a seu tempo será divulgada.
http://espeleonealc.blogspot.com/
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Carta do Grupo de Pioneiros dos Escuteiros de Aljubarrota
Quando acabámos de reconstruir essa ponte e uma mesa, pensámos que seria uma pensa se um simples comboio destruísse toda a Natureza proveniente de varios milhões anos e todo o nosso esforço e preservação dos espaços ao ar livre.
O Grupo de Pioneiros dos Escuteiros de Aljubarrota.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Ecos da Sessão de Esclarecimento Ambiental - TGV 9-2-2008
Dirigentes do movimento ATAC (Amigos da Terra por Amor à Camisola) denunciaram este sábado em Alcobaça aquilo que consideram ser erros técnicos da linha de TGV entre Lisboa e Coimbra, que ignora locais de relevo ambiental e patrimonial.
«Ainda hoje estivemos em grutas não referenciadas pela RAVE (empresa que gere o processo) e que vão ficar destruídas pela linha», afirmou Noémia Rodrigues, que acusa os promotores de optarem pela solução técnica «mais barata» sem ligar às populações e localidades divididas
O movimento tenciona avançar com uma acção judicial contra o Estado, «se possível até nas instâncias europeias», pelo que irá apresentar uma contestação ao projecto da RAVE, com recurso a «pareceres técnicos que estão a ser reunidos».
Hoje de tarde, o ATAC realizou uma sessão de esclarecimento na localidade de Ataíja de Baixo, Alcobaça, onde elencou os riscos ambientais do projecto, bem como os prejuízos causados às populações.
Na reunião, esteve presente João Salgueiro, presidente da Câmara de Porto de Mós (PS), que também defendeu uma opção diferente para o traçado.
«Das propostas em cima da mesa, a solução que vai ser adoptada é que menos penaliza Porto de Mós« mas João Salgueiro mostra-se solidário com as queixas do concelho vizinho de Alcobaça, considerando que a tutela deveria atender às reivindicações das populações.
Uma solução que iria contentar todas as partes seria a construção do TGV entre o IC2 e a serra dos Candeeiros, criando um novo limite para o Parque Natural e »libertando« a envolvente da estrada nacional para um »correcto ordenamento do território«.
«Neste momento, o limite do parque é a estrada que parece mais um estaleiro de obras mas onde nós não podemos intervir», lamentou João Salgueiro.
Em curso está uma petição a enviar ao Parlamento promovida pelas freguesias mais atingidas pelo traçado que já conta com milhares de assinaturas.
«Na minha freguesia são destruídas dez casas e há várias terras divididas«, afirmou José Lourenço, presidente da Junta de Prazeres de Aljubarrota, que se queixa de nunca ter sido ouvido pelos promotores do traçado.
«Nós queremos que haja um estudo comparativo a leste e a oeste da Serra dos Candeeiros» porque «não aceitamos que nos imponham uma solução única», acrescentou.
As autarquias defendem que a linha do TGV, a ser construída, deverá ser instalada junto ao corredor da A1 ou da Linha do Norte em vez de criar um novo «corredor que vem trazer mais problemas».
Amílcar Raimundo, da Junta de São Vicente, concorda e acredita ainda que a eventual escolha de Alcochete para acolher o novo aeroporto de Lisboa possa desviar a linha para este.
«O TGV fazia sentido a partir da Ota mas assim já não sei«, explicou Amílcar Raimundo.
Valdemar Rodrigues, um engenheiro ambiental que trabalhou na RAVE, considerou que é uma »péssima solução construir um novo canal de alta velocidade« quando já existem outros transportes alternativos.
«Do ponto de vista ambiental e social é um projecto totalmente irracional», sustentou.
Já os ambientalistas, que estiveram hoje numa sessão de esclarecimento em Ataija de Cima, também contestam a construção da linha.
José António Gaspar, dirigente regional da Quercus (que deu um parecer negativo ao traçado), recorda que a linha vai afectar uma zona ambiental muito sensível nas nascentes do rio Alcoa, com colónias de vários animais (entre as quais uma espécie de águia e lontras) e fauna protegida (carvalhal e azinhal).
O presidente da Associação de Defesa do Ambiente e do Património de Alcobaça (ADEPA), Carlos Mendonça, classificou de «crime» a construção do TGV nesta zona, criticando mesmo a opção de uma linha entre Lisboa e Porto.
«Não acreditamos que alguma vez venha a ser rentável«, acrescentou o dirigente, que aponta a riqueza arqueológica do local como uma das questões mais sensíveis.
Na ribeira do Mogo, existem »13 grutas referenciadas« com ocupação neolítica, cujo levantamento arqueológico ainda não foi concluído, salientou ainda Carlos Mendonça.
in Diário Digital / Lusa 09-02-2008 17:53:00
sábado, 2 de fevereiro de 2008
GOVERNO IGNOROU PARECER SOBRE O TGV
Nunes Correia responde ao PSD, que acusa Governo de falta de transparência sobre TGV
O ministério do Ambiente aprovou o traçado de TGV entre a Ota e Pombal contra o parecer final da Comissão de Avaliação do projecto. Na investigação do processo, a SIC revela-lhe hoje como o Governo ignorou as conclusões de um parecer de 11 entidades que diziam não estar em condições de propor a aprovação de "nenhuma das alternativas".
José Manuel Mestre-Jornalista
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
RAVE CRIA ....... MAIA APADRINHA .........
Afastados autores de parecer que chumbava traçado de alta velocidade
Um organismo do Governo (a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro - CCDRC) pressionou dois técnicos superiores a mudarem um parecer que chumbava todos os traçados de TGV entre Alcobaça e Pombal. De acordo com o que apurou esta investigação exclusiva da SIC, os técnicos não aceitaram a pressão e foram, por isso, afastados compulsivamente da Comissão de Avaliação do projecto.
Parecer assinado por licenciado em engenharia electrotécnica